quinta-feira, 4 de abril de 2013

Divulgados indicadores de mortalidade infantil no Ceará, inclusive na 12ª CRES/ Acaraú


A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará divulgou informe epidemiológico da mortalidade infantil, datado de 2 de abril, ao qual tem por objetivo apresentar a evolução histórica da mortalidade infantil (MI) no Estado do Ceará, a partir dos dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no período de 1997 a 2011. O boletim revela uma redução de 61%, entre 1997 e 2011, quando apresentava 31,6 de mortes. Atualmente, 8,7% das mortes acontecem no período neonatal e 3,6% no pós neonatal (risco de óbitos entre 28 dias e 11 meses de idade). Segundo a Secretaria, o risco de morte de crianças menores de 28 dias (óbitos neonatais) representa a maior parte dos óbitos menores de 1 ano, chegando a representar 69% dessas mortes no ano de 2011.
Ao avaliar as causas evitáveis percebe-se que o maior desafio está na atenção primária, relacionado com assistência ao pré-natal, seguida da assistência ao recém-nascido, que resulta em 67% de todas as causas evitáveis. 
A microrregional de Acaraú apresentou percentual de 80% de óbitos notificados como evitáveis, indicador superior à média do Estado. Além disso, na investigação oportuna dos óbitos infantis, considerando a meta de investigação pactuada para o ano de 2012, a 12ª CRES/Acaraú alcançou um mínimo de 80% dos óbitos infantis investigados oportunamente.
Segundo dados da Secretaria da Saúde, no ano de 2012, foram notificados na 12ª CRES/Acaraú o total de 24 óbitos infantis evitáveis, sendo 12 notificados em 30 dias (50%), 19 investigados, 16 investigados  (79,2%) em 120 dias, sendo registrados 84,2% de casos investigados em 120 dias.
No geral, os indicadores são positivos no Estado, sendo registradas entre 1997 e 2011, uma redução de 61% no período analisado, passando de 31,6 em 1997 para 12,3 óbitos por 1.000 nascidos vivos, no ano de 2011.
O documento aponta que a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é utilizada para estimar o risco de morte dos nascidos vivos durante o primeiro ano de vida, refletindo as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para a atenção à saúde da população materna e infantil, principalmente ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.


Aleitamento

           Entre os fatores que contribuem para a redução da mortalidade infantil no Estado estão o aumento da cobertura vacinal da população, o uso da terapia de reidratarão oral, o aumento da cobertura do pré-natal, a redução contínua da fecundidade, a melhoria das condições ambientais, o aumento do grau de escolaridade das mães e das taxas de aleitamento materno e a ampliação de rede de assistência. Segundo estudos do IBGE, o Ceará foi o Estado que mais diminuiu a mortalidade infantil no país. Isso com base em dados de 2010. Em segundo lugar está o Rio Grande do Norte, com a TMI de 13,4. A Paraíba vem em terceiro lugar, com a taxa de 14,5 por mil nascidos vivos.

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