Ministro reforçou impacto positivo em empregos. Divulgação |
A primeira unidade de processamento de carapaças de crustáceos (camarões, lagosta etc.) do país foi inaugurada, no dia 19 de outubro, na cidade de Itarema (CE), na região do Baixo Acaraú. O projeto, concebido pelo Parque de Desenvolvimento Tecnológico (PADETEC), tem apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura e do Banco do Nordeste. O Ministro da Pesca e Aquicultura, Luiz Sérgio, que participou da solenidade de inauguração da nova fábrica, reforçou a importância da unidade para testar uma nova nova forma de tratar essas partes do camarão que são muitas vezes descartadas, o que acaba gerando renda e empregos.
Os equipamentos e a tecnologia empregados na fábrica foram desenvolvidos no Ceará e transformam a carapaça do camarão em biopolímeros, como a quitina e a quitossana, utilizadas na indústria de alimentos funcionais. Estima-se que, atualmente, seja possível produzir até 600 toneladas, o que seria suficiente para atender ao mercado nacional e garantir que o país passe a exportar os produtos.
A unidade-piloto de Itarema tem capacidade para processar até três toneladas de carapaças por dia. Com isso será possível chegar a uma produção inicial de duas toneladas de quitossana por mês.
Itarema, bem como Acaraú e Cruz, estão situados na região da Costa Negra, que produz camarão com certificado de Selo de Denominação de Origem, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, que colocam esse crustáceo como diferenciado de outros, pela qualidade nutritiva e geográfica. O Selo, concedido neste ano a Associação dos Carcinicultores da Costa Negra, terá lançamento no III Festival Internacional do Camarão, que ocorrerá de 11 a 13 de novembro na Fazenda Cacimbas, em Acaraú. A região da Costa Negra se apresenta como um dos maiores polos produtores e exportadores do Estado.
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