segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Enfermeiros e professores de Acaraú participaram de oficina de saúde ocular


No ano passado, enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF) e professores da rede pública de Acaraú participaram da III Oficina de Capacitação para Multiplicadores de Saúde Ocular. Os representantes de Acaraú foram capacitados para treinar outros profissionais nas ações de saúde ocular. Na ocasião, vários alunos da rede pública que apresentavam problemas de visão, que interferia na sua aprendizagem, foram beneficiados com o recebimento de óculos de grau. A formação continua a acontecer neste ano em outros municípios do Interior, encabeçada pela Secretaria da Saúde do Estado que tem a meta de treinar 570 profissionais em todos os 184 municípios cearenses.

Os problemas visuais respondem por grande parcela de evasão e repetência escolar, pelo desajuste individual no trabalho, por grandes limitações na qualidade de vida, mesmo quando não se trata ainda de cegueira. Os dados epidemiológicos disponíveis para o Brasil mostram que 30% das crianças em idade escolar e 100% dos adultos com mais de 40 anos apresentam problemas de refração que interferem em seu desempenho diário e, consequentemente na autoestima, na sua inserção social e na qualidade de vida.

A estatística mundial de prevalência de miopia e astigmatismo estima que 30% dos indivíduos com menos de 40 anos de idade necessitam ou necessitarão de óculos, além de parte dos casos de hipermetropia. Após os 40 anos de idade 100% da população mundial apresentam o processo de vista cansada ou presbiopia, interferindo na visão para perto, com consequente piora da leitura, escrita e outras atividades que exijam boa visão a curta distância.

O Projeto Olhar Brasil foi instituído em 2007, busca reduzir as taxas de evasão escolar e facilitar o acesso da população à consulta oftalmológica e aquisição de óculos. Para garantir o bom desempenho escolar, a meta do projeto é realizar triagem de 100% dos alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental (1º ao 9º ano) e no programa "Brasil Alfabetizado", desenvolvido pelo MEC junto à população de 15 a 59 anos de idade de regiões de extrema pobreza.

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