Conforme dados do censo do ano de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ceará está mais misturado e multicor que dez anos atrás. Uma das constatações do órgão é a existência de mais pessoas que se declaram indígenas, negras e, principalmente, pardas, o que já denota a diminuição dos que se autodeclaram brancos. O noroeste do Estado (principalmente o litoral de Acaraú e Camocim) concentram o maior quantitativo de população indígena, com 4.203 índios. O Município de Itarema concentra atualmente o total de 2.258 índios, que perfaz 6% do total de habitantes da cidade. Esse número é 27 vezes maior que a média populacional indígena do Ceará.
É em Itarema que vivem os índios Tremembé, especialmente no Distrito de Almofala. Lá onde os líderes cacique João Venâncio e pajé Zé Caboclo lutam pelo reconhecimento das comunidades indígenas. Enfrentam batalhas judiciais com grileiros, posseiros, empresários e, organizados em comunidade, reavivaram valores indígenas, como o torém, cantigas, artesanato e o modo de viver com recursos da "mãe-natureza".
É em Itarema que vivem os índios Tremembé, especialmente no Distrito de Almofala. Lá onde os líderes cacique João Venâncio e pajé Zé Caboclo lutam pelo reconhecimento das comunidades indígenas. Enfrentam batalhas judiciais com grileiros, posseiros, empresários e, organizados em comunidade, reavivaram valores indígenas, como o torém, cantigas, artesanato e o modo de viver com recursos da "mãe-natureza".
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