As linhas de transmissão de um parque eólico em Itarema estão sendo montadas em unidades
produtivas, que cultivavam culturas como cajueiros e coqueiros. Os donos dos
terrenos, que foram comunicados por uma ordem judicial da desapropriação, vão
receber pela utilização do espaço por um mínimo de 20 anos. Mas eles não
concordam com os valores que estão sendo pagos, em torno de R$ 12 mil, segundo
eles, valor bem abaixo do que arrecadam com a produção rural em suas
propriedades. Conforme o advogado de 19 produtores rurais, José Elias, o valor
que a empresa está depositando na conta bancária dos produtores é irrisório. Os
proprietários dos terrenos se dizem prejudicados, com a devastação dos pés de
coqueiro e cajueiro, em plena produção, além da fuga de animais. Audiências têm sido realizadas no Fórum de Acaraú para tentar resolver o impasse.
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