quarta-feira, 16 de maio de 2012

Mons. Rômulo é nomeado Vigário Episcopal da região Vale do Acaraú





Monsenhor Manuel Rômulo Rocha, pároco da Paróquia de São Manuel do Marco, foi nomeado dia 3 de Maio, vigário episcopal  da Diocese de Sobral. Aos 27 anos de sacerdócio, seu  trabalho e competência a frente da evangelização é reconhecido pela Diocese de Sobral, que a menos de seis meses lhe concedeu o título de monsenhor e agora o confia o de vigário episcopal.
A sua missão não deve ser diretamente dirigir o trabalho pastoral, o importante é que, em cada setor, haja uma equipe que possa dirigir os trabalhos pastorais. O Vigário Episcopal deve exercer a função de coordenador, animando as atividades pastorais, em termos de paróquias, foranias e a nível diocesano.
No exercício de seu ofício, deve procurar conhecer os problemas pastorais que atingem o território, e, em comunhão com o Bispo e os coordenadores dos setores, a melhor solução para resolver as dificuldades, que possa ter encontrado na pastoral.
O trabalho pastoral será bem desenvolvido, se houver um boa organização pastoral, e o Vigário Episcopal deve seguir as linhas traçadas pelo Bispo, junto com os seus colaboradores, e também deve organizar para que tenha formação pastoral para os presbíteros e paras os futuros presbíteros, de acordo com as possibilidades da Diocese.
O Vigário episcopal é uma figura muito importante na diocese hoje. No Concílio Vaticano II, já eram sentido pelos padres conciliares as dificuldades pastorais enfrentadas pelos Bispos, para conduzirem, praticamente sozinhos, todos os trabalhos pastorais da diocese, e com a previsão de que as dificuldades aumentariam devido o crescimento da população em cada diocese, a figura do Vigário Episcopal foi criada com poder ordinário Vicário, para exercer o seu ofício especificamente nas ações pastorais da diocese.
O Vigário Episcopal foi criado para exercer o seu poder em uma área determinada da diocese, seja para um determinado território, para alguns assuntos ou ainda para um grupo de pessoas, que lhe deve ser confiados pelo Bispo Diocesano, para que desenvolva um trabalho pastoral como verdadeiro pastor de um rebanho, o qual, embora exerça o seu ofício em nome de outro, possuirá todo o poder para agir em seu próprio nome, mas sempre em comunhão com o Bispo Diocesano.
Ao ser designado para estar à frente de uma jurisdição territorial, deve, primeiramente, procurar conhecer a realidade deste território, através de contatos com o presbitério, os religiosos e com todos aqueles que, de uma forma ou de outra, estão engajados nos trabalhos pastoral daquele território da diocese.
O exercício do ofício, no território, deve ser realizado sempre em comunhão com o Bispo, procurando viver uma relação de caridade fraterna, mesmo porque o Bispo é o pastor próprio do rebanho, e deve ser informado dos principais atos que foram realizados e também dos principais projetos para futuras realizações.

O Vigário episcopal deve estar muito ligado ao Conselho de Pastoral Diocesano, mesmo porque o Conselho de Pastoral, como o próprio Vigário Episcopal foram criado pelo Concílio Vaticano II, para dinamizar a pastoral na diocese, e contribuír para que o múnus pastoral do Bispo Diocesano possa exercitasse de tal maneira que pudesse atingir todos os fiéis diocesanos.
O dinamismo do trabalho pastoral do Vigário Episcopal contribuirá para desenvolver uma verdadeira Cúria Pastoral, em que o múnus de ensinar, santificar e governar do Bispo será exercitado no meio do povo, com a colaboração dos seus vigários. A Cúria Pastoral desenvolvida pelo Vigário Episcopal em todos os campos de pastorais da diocese, abrirá a possibilidade do acompanhamento pastoral chegar, através do cuidado e da vigilância, aos religiosos, aos universitários, aos operários, etc

(Com.filhos de Sião).

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